Uma tragédia aconteceu na cidade de Feijó, no interior do Acre, na madrugada desta terça-feira (9). A jovem Maria Daiane, de 25 anos, morreu após sofrer uma hemorragia durante o parto de seu terceiro filho, que sobreviveu.
A família acusa o médico plantonista de negligência e omissão de socorro, e exige justiça.
Segundo a mãe de Daiane, Maria da Banca, a filha procurou o hospital de Feijó na manhã de segunda-feira (8), por volta das 10h, já em jejum, para realizar o parto que estava previsto para aquele dia.
No entanto, ao ser examinada pelo médico Samião, ele disse que não era o momento do bebê nascer e mandou que ela voltasse para casa.
Maria da Banca conta que, por volta das 20h30, a filha estava deitada na cama quando gritou por socorro. Ao entrar no quarto, ela encontrou Daiane coberta de sangue e em trabalho de parto. Desesperada, ela levou a filha de volta ao hospital, onde ela passou por uma cesariana de emergência.
Apesar de o bebê ter nascido saudável, Daiane não resistiu à perda de sangue e faleceu na unidade de saúde. Ela deixou duas filhas, de 4 e 3 anos, e o recém-nascido, que recebeu o nome de Djanin.
A mãe da vítima afirma que o médico foi negligente e que poderia ter evitado a morte de sua filha se tivesse feito o parto mais cedo. Ela também diz que o hospital não tinha os equipamentos e os medicamentos necessários para atender a emergência.
O caso será investigado pelo delegado de Polícia Civil de Feijó, Railson Ferreira, que espera a família na delegacia para serem ouvidos e dar prosseguimento as investigações.