A Vigilância Sanitária de Cruzeiro do Sul emitiu um alerta após receber denúncias de que uma pessoa estaria se passando por fiscal sanitário para extorquir comerciantes em Cruzeiro do Sul. Nazaré Dantas, coordenadora da Vigilância Sanitária, informou que a denúncia foi recebida durante uma fiscalização de rotina, quando fiscais foram abordados por comerciantes que relataram a situação.
“Recebemos a denúncia no ato da fiscalização. Os fiscais foram informados pelos próprios comerciantes que alguém estava se passando por agente da Vigilância Sanitária, exigindo dinheiro em troca da liberação de alvarás,” explicou Nazaré. Ela ressaltou que os verdadeiros fiscais da Vigilância Sanitária são sempre identificados por crachás, coletes e veículos oficiais. “Se alguém se apresentar sem essas identificações, pedimos que os comerciantes procurem imediatamente a Vigilância Sanitária ou a Secretaria Municipal de Saúde para confirmação.”
De acordo com Nazaré, cerca de quatro a cinco pessoas relataram ter sido abordadas pelo impostor, que pedia dinheiro para liberar alvarás falsos. “A pessoa chegava sem qualquer identificação, pedia dinheiro e prometia liberar o alvará. Se o comerciante recusasse o valor pedido, o impostor tentava negociar uma quantia menor para obter o pagamento.”
Dara Isis Bandeira, assessora jurídica da Secretaria Municipal de Saúde, informou que a situação já foi comunicada à Polícia Civil e um boletim de ocorrência foi registrado. “Já acionamos a delegacia de Polícia Civil, repassamos todas as informações recebidas e emitiremos uma nota pública ainda hoje para esclarecer a situação à população,” disse Dara. “Estamos alertando através dos meios de comunicação que não são os fiscais sanitários que estão praticando esse ato. Se alguém se apresentar cobrando qualquer valor, a população deve recusar o pagamento e registrar um boletim de ocorrência na delegacia.”
A Vigilância Sanitária reforça a importância de confirmar a identidade dos fiscais antes de atender qualquer solicitação e lembra que todos os agentes são devidamente identificados e registrados. A colaboração da comunidade é essencial para prevenir e combater ações fraudulentas que prejudicam os comerciantes locais.