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Antes de agredir vereador, militante do 15 teria tentado vender o voto; ela vai responder por lesão corporal, denunciação caluniosa e crime eleitoral

Publicada em 28/09/24 às 15:13h - 329 visualizações

Da redação


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O candidato a vereador pelo Partido Progressista, Josemir Melo, que foi agredido com um pedaço de madeira por uma militante do candidato a prefeito Chicão da distribuidora  na sexta-feira, 20, será investigada pelos crimes de lesão corporal, denunciação caluniosa e crimes eleitorais, cuja penas podem chegara 12 anos de reclusão.


A vítima Josemir Melo, que também é investigador de Polícia e bacharel em Direito reuniu as provas para ajuizar as ações contra a agressora e buscar a condenação dela em juízo. Vídeos, fotos e testemunhas estão com os advogados de Josemir Melo para esclarecer os fatos e trazer a verdade à tona.

O candidato a vereador disse que no dia em que foi agredido teria chegado uma hora antes à feira municipal e estava fazendo sua campanha no local. Melo narra que muitas pessoas do movimento que apoiavam Chicão não se incomodaram com a presença do candidato a vereador no local do evento, pois ali é espaço público. Segundo Josemir uma minoria tentou intimidar ele e seu grupo, jogando água, proferindo xingamentos e jogando pedaços de madeiras sobre eles. Uma bandeira arremessada por uma militante conhecida como Yara quase atinge o olho do candidato. O candidato recebeu um corte no rosto e sangrou muito após a agressão. O crime para lesão corporal tem como pena máxima quatro anos de reclusão.

Logo após o fato, Yara se dirigiu até até a delegacia para falsear a verdade, alegando que atingiu o grupo porque foi agredida. As imagens do momento do tumulto e as testemunhas mostram o contrário. Em nenhum momento a mulher foi agredida. Pessoas que estavam no movimento do 15 foram arroladas como testemunhas. O fato de Yara ter faltado com a verdade em sede policial se caracteriza em crime de Denunciação Caluniosa (artigo 339 do código penal), cuja pena máxima ultrapassa 8 anos de prisão.

Outro fato que pesará contra Yara será o fato de ela oferecer o voto. Segundo Josemir Melo, Yara teria oferecido seu voto no início da campanha eleitoral, alegando que estava com o aluguel atrasado e que estava com o benefício do Bolsa Família Bloqueado.

Todas as provas estão com os advogados do candidato Josemir Melo e serão investigados em três inquéritos  policiais, cuja penas podem ultrapassar doze anos de prisão. 

Josemir Melo disse ainda que irá cobrar danos morais contra a agressora, pois devido à mentira dela contada em rede social ficou com a sua honra atingida e recebeu várias ameaças por militantes do 15, que acreditaram nos fatos narrados do Yara. 

"Fiquei apreensivo e tive minha integridade física ameaçada por conta de uma mentira. Isso prejudicou minha campanha e incitou várias pessoas a fazerem comentários ofensivos a minha honra em redes sociais. Fui julgado e condenado pelo tribunal da Internet, sem ter chances de defesa e sem o contraditório. As pessoas envolvidas pelas publicações em sites, perfis do Instagram e os comentários ofensivos serão punidas de acordo com a Lei", destacou Josemir Melo.

Por conta do episódio maldoso  ocorrido na feira, um grupo de criminosos virtuais invadiu o sistema do Tribunal de Justiça do Acre e divulgou o conteúdo de um processo sigiloso envolvendo Josemir Melo e sua ex-esposa. Os vazamento de dados será levado ao conhecimento do Ministério Público para saber se algum servidor do Tribunal de Justiça está envolvido.

Devido ao ocorrido, a ex-esposa do candidato a vereador gravou um vídeo em apoio a Josemir Melo e disse que tudo isso não passa de perseguição política contra uma pessoa que busca fazer uma política inovadora e com propostas reais para o município.



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