Ao mesmo tempo em que dão dribles e fatigam homens e cachorros na operação de caçada na caatinga na divisa entre os estados do Ceará e Rio Grande do Norte, a dupla de acreanos foragida da prisão em Mossoró (RN), mostra a fragilidade do sistema de segurança pública do país.
Em 42 dias de fugas e caçadas, os dois acreanos, até esta terça-feira (26), ainda não constam da lista dos mais procurados do país, uma necessidade do sistema de segurança internacional para que a Interpol seja acionada. A lista brasileira é alimentada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
No entanto, enquanto os dois procurados não entram na lista brasileira, a Interpol, sistema policial internacional, faz sua parte. Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça já aparecem na lista da Interpol. Na lista de procurados pela Justiça mais acessada em todo o mundo, a da Interpol, aparecem os nomes dos dois fugitivos do presídio federal de Mossoró estão entre os criminosos que recebem o alerta vermelho da polícia internacional.