Uma operação de revista no Presídio Manoel Nery da Silva resultou na apreensão de 22 papelotes de drogas. A droga foi encontrada no Bloco 7, na posse de um apenado que já cumpre pena de mais de 70 anos e agora responderá também por tráfico de drogas.

Elvis Barros, diretor do presídio, informou que durante o procedimento de revista, foi verificado que um dos presos estava cometendo esse crime dentro do presídio. “Sabemos que o crime está evoluindo a cada dia, porém nós da segurança pública temos o dever e a obrigação também de estarmos evoluindo para coibir esse tipo de atitude, principalmente dentro do presídio”, disse Barros.

Apesar dos esforços da segurança pública e do suporte do governo estadual, ainda é possível que drogas sejam introduzidas na unidade. “Existe uma evolução por parte do crime, do crime organizado e ainda assim nós estamos conseguindo coibir esse tipo de atitude. Pela dificuldade que existe de entrada desse material, o valor é altíssimo dentro dos prédios, o valor da substância química”, explicou o diretor.

Quando questionado sobre o procedimento adotado após a apreensão, Barros informou que é feito um procedimento administrativo interno e o preso também responde criminalmente pelo tráfico de drogas.

A quantidade de droga apreendida foi confirmada pelo próprio preso. “Foram encontradas 22 cabecinhas com dois tipos de drogas. Essa quantidade é irrisória do lado de fora, porém dentro do presídio é um valor muito alto. Apesar da quantidade, tendo em vista a dificuldade que é de entrar dentro do perímetro do presídio”, afirmou Barros.

A droga foi encontrada dentro de um invólucro onde o preso estava tentando passar de um prédio para o outro. A equipe de segurança prontamente fez a ação para a apreensão do entorpecente.

Os presos tentam passar despercebidos do olhar do policial, das câmeras, os alambrados, em horários diferentes. “Às vezes no período noturno, às vezes no período diurno. No banho de sol é mais complicado tendo em vista que os policiais estão ali, quase que o fator presença coíbe muito essa ação do preso durante o banho de sol”, concluiu o diretor.