Nos últimos dois dias, a Polícia Civil, por meio do Núcleo Especial de Proteção ao Patrimônio (Nepatri), prendeu em flagrante cinco homens suspeitos de envolvimento em diversos roubos e furtos no centro de Cruzeiro do Sul.
A operação começou com a prisão de quatro indivíduos envolvidos em dois arrombamentos em estabelecimentos comerciais da cidade. Um dos presos já passou por audiência de custódia e teve sua prisão convertida para preventiva, devido à quantidade de provas e a outros furtos que estavam sendo investigados. Os outros três envolvidos passarão pela audiência de custódia nesta quinta-feira, dia 20. A principal motivação para os crimes era trocar os equipamentos furtados por drogas.
Um dos suspeitos arrombou uma casa na escola técnica e roubou um botijão de gás, um celular e parte da feira da vítima por volta das 10h30 da manhã. Esse indivíduo já estava cumprindo pena em regime semiaberto, mas, segundo informações da Polícia Civil, ele deixava a tornozeleira eletrônica descarregar para cometer vários furtos.
De acordo com o delegado da Polícia Civil, Lindomar Ventura, as prisões foram realizadas em casas abandonadas e áreas centrais, como o bairro da Lagoa, a cabeceira da ponte e perto do mercado, onde os suspeitos frequentemente se reúnem.
“Esses elementos utilizam casas abandonadas na região central, em alguns bairros como o bairro da Lagoa, e a região central da cidade. São esses os locais onde as equipes buscam localizar essas pessoas. Neste caso, especificamente, foram feitas as prisões nesses locais. Também pelo menos duas prisões foram feitas na rua, onde ficam reunidos. Temos a região da cabeceira da ponte e a região central, perto do mercado, onde essas pessoas sempre frequentam. Esses são os locais onde realizamos as prisões,” explicou o delegado Ventura.
As imagens de câmeras de segurança foram importantes para a identificação dos suspeitos e servirão como provas no processo de apuração e julgamento dos crimes. “As imagens de câmeras de segurança são importantes para a identificação e servem como provas nos processos, na apuração e no julgamento desses fatos. Acredito que a grande maioria, pelo fato da reincidência e de quase sempre conseguirem responder em liberdade, acaba tendo uma sensação de impunidade. Mas a polícia judiciária tem que fazer o seu trabalho e realizar a prisão desses indivíduos. É um trabalho importante da equipe de investigação: identificar, localizar e prender pessoas envolvidas em crimes de furto,” afirmou o delegado.