São Paulo – O ajudante de pedreiro Wenas Sousa Morais, de 23 anos, afirmou à polícia que estava bêbado no momento em que agrediu e matou o filho de 7 meses dentro de casa, no bairro do Ipiranga, na zona leste de São Paulo.
William Levi Ribeiro Morais morreu na madrugada desse domingo (7/7). Ele chegou a um hospital na Mooca, também na zona leste, com hematomas nas costas, no peito e na cabeça compatíveis com agressões. Segundo os médicos, o bebê já chegou morto.
A família havia dito no local que o menino teve uma “queda” e se feriu. A equipe médica desconfiou da história contada pelos pais e acionou a Polícia Militar (PM).
O casal foi levado para o plantão do 47º Distrito Policial (Parque São Lucas). Lá, o pai contou que havia tomado cerveja em casa, no bairro do Ipiranga, durante uma confraternização com parentes e amigos e se irritou com o filho que chorava. Então ele decidiu bater no menino para ele parar com o choro.
Wenas afirmou que só percebeu que o filho estava “desacordado” quando ele parou de chorar. O pai, então, chamou a esposa, Elane Silva Ribeiro, de 21 anos, e os dois seguiram com a criança para o hospital. Segundo ele, a mulher não participou das agressões.
Ouvida pela polícia, a mãe do bebê contou que só teve conhecimento das agressões na delegacia. Ela morava com Wenas, William e mais um filho de 2 anos.
Wenas Sousa Morais foi preso em flagrante. O caso foi registrado como homicídio doloso qualificado contra criança menor de 14 anos.