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Polícia

Condenados por morte de mulher em Mâncio Lima têm pedido de redução de pena negado pela Justiça

Publicada em 31/01/25 às 15:44h - 779 visualizações

Redação


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Condenados por morte de mulher em Mâncio Lima têm pedido de redução de pena negado pela Justiça
A Câmara Criminal do Tribunal do Júri do Acre (TJAC) negou pedido de redução de pena dos presidiários Cleison Souza do Nascimento, o “Pico, e de Moisés Duarte Bezerra, que estão recolhidos no Presídio Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul. Os dois figuram com executor e mandante da morte da jovem Genáglia Nascimento de Lima (26), cujo cadáver foi encontrado numa cova rasa cavada na lama do Ramal Chaparral, em Mâncio Lima. O crime, que revoltou a população local, ocorreu em dezembro de 2021.


Genáglia Nascimento de Lima, namorava com o faccionado Moisés Duarte Bezerra, que ao ser preso em flagrante por outro crime pela polícia de Mâncio Lima foi recolhido ao Presídio Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul. Sem perceber que estaria correndo risco, e ao saber que o namorado ficaria muito tempo preso, a garota passou a ter relacionamento amoroso com outro rapaz da cidade.


O fato chegou ao conhecimento de Moisés Duarte que, mesmo preso, manteve contato com o amigo e colega de facção Cleisson Souza do Nascimento, o “Pico”, oferecendo 10 mil reais para que matasse Genáglia. Ficou combinado que metade do dinheiro seria paga de forma antecipada e o restante após o cumprimento da tétrica empreitada. O dinheiro foi entregue a “Pico” numa praça da cidade por um enviado do mandante.

No mesmo dia, já com o intuito de matar a jovem, o pistoleiro ligou para Genáglia comunicando que Moisés Duarte tinha certa quantia em dinheiro para ela e que, para não despertar suspeitas da polícia, deveria entregar o valor em local afastado. A garota aceitou acompanhá-lo até o suposto local de entrega, mas começou a desconfiar de que algo estaria errado depois que “Pico” mandou que ela se afastasse da cidade. Segundo ele relatou, ela perguntou para onde ele a estava levando.


Eles já estavam no Ramal do Chaparral quando mandou que a garota estacionasse a moto e passou a agredi-la. Como esboçou reação, “Pico” sacou de uma arma de fogo e disparou contra a jovem indefesa que, ferida no tórax, morreu no local. Em seguida, Cleisson cavou uma cova rasa na lama à margem do ramal onde ocultou o cadáver. Saiu do local levando a moto da vítima, o que facilitou sua prisão dois dias depois.


Em depoimento ao delegado José Obetânio, da Delegacia Geral de Polícia de Mâncio Lima, ele confessou a autoria do delito e delatou o namorado da garota, Moisés Duarte, como sendo o mandante. Os dois foram julgados pelo Tribunal do Júri em 29 de maio de 2024. O juiz que presidiu a sessão estabeleceu uma pena de 23 anos para “Pico”, o assassino, e 16 anos para Moisés, o mandante. A defesa recorreu da sentença. Recentemente, a Câmara Criminal julgou e indeferiu o recurso mantendo a decisão do Conselho de Sentença.



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