Diretores de quatro escolas de Mâncio Lima ligaram o alerta após circularem nas redes sociais ameaças de tragédia contra alunos e servidores. 

Uma mensagem com perfil falso faz ameaças à creche Criança Feliz, à escola 1º de Maio, à escola Artur Lebre e ao Colégio São Francisco.

A escola 1º de Maio divulgou um comunicado suspendendo as aulas nesta terça-feira, 11. No comunicado, a direção da escola fala que retornará às aulas após a investigação policial.

Para evitar dar publicidade ao perfil falso, o site Acre Ocidental não divulgará a mensagem, que contém diversos erros de portugês.

A Polícia já investiga o caso. A central de inteligência da Polícia Civil em Rio Branco está investigando todos os casos de ameaças no estado.

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A Polícia Civil do Acre está monitorando os casos de ameaças a alunos e funcionários das escolas no estado feitas por perfis falsos na Internet.

Nessa ótica foi desencadeada a Operação Escola Segura, que consiste em identificar os autores de perfis em redes sociais utilizados para ameaçar e causar terrorismo psicológico entre alunos e servidores da educação. 

Dadas as primeiras informações da existência de um perfil em rede social que estava disseminando possíveis ameaças e ataques em escolas, a PCAC realizou um trabalho de investigação para identificar o usuário que estava por trás desse perfil. Após acesso aos dados obtidos pelas empresas que atuam na área de conexão de dados e provedores, solicitamos ao Poder Judiciário ordens de busca e apreensão para identificar os autores.

Por volta das 13h desta segunda-feira, 10, foi cumprido o mandado de busca e apreensão em um bairro da baixada da Sobral, em Rio Branco, em que foi apreendido equipamentos eletrônicos e identificado um dos usuários do perfil que que ameaçava uma escola.

“Apesar das ameaças, identificamos que não havia um planejamento operacional para a realização de um ataque, apenas uma suposta intenção do investigado. Após a identificação desse perfil de rede social ameaçador, a PCAC identificou novas contas que estão em processo de identificação”, declarou o delegado Roberth Alencar, que coordena a Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter).

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em consonância com as Polícias Civis de todo o Brasil trabalha mutuamente para identificar perfis em Redes Sociais que venham a realizar esse tipo de ameaça aos alunos, professores e quaisquer funcionários das escolas.

Ademais, o MJSP em parceria com SaferNet Brasil, criou um canal exclusivo para recebimento de informações de ameaças e ataques contra escolas, onde qualquer cidadão que tiver informações sobre um possível ataque ou ameaça a escolas pode denunciar através do link abaixo: