Os cinco corpos dos presos executados no presídio de segurança máxima Antônio Amoro Alves, durante conflito ocorrido entre quarta-feira e quinta-feira, foram liberados pelo Instituto Médico Legal (IML), na manhã desta sexta-feira, 28. Durante o procedimento de liberação só familiares foram autorizados a entrar.
Todos os mortos tinham um extenso histórico criminal e função de liderança em uma organização criminosa rival ao Comando Vermelho. As vitimas da chacina são: Marcos Cunha Lindoso, o Dragão, Ricardinho Vitorino de Souza, Francisco das Chagas Pereira, o Ozin, Lucas de Freitas Murici, o Poloco, e David Lourenço da Silva, o Mendigo.
Todos tinham extensa ficha criminal. Dragão, foi condenado a 29 anos de prisão pelos cremes de tráfico de drogas e organização criminosa. Este ano ele ainda seria julgado pela acusação de homicídio. Já Ricardinho Vitorino, apontado como uma matador em série respondia por 15 homicídios, em 10 processos.
Por quatro deles foi condenado. Somadas a apenas totalizam mais de 78 anos de prisão. Ozin, um dos fundadores de uma organização criminosa, desmembrada do PCC, foi condenado, em maio do ano passado, a 28 anos e 16 dias de prisão por integrar e promover organização criminosa. Lucas Murici, foi condenado pelo latrocínio, roubo seguido de morte de um policial aposentado e por homicídio. Ele tinha quase 30 anos de prisão a cumprir. David, o Mendigo, respondia por integrar organização criminosa.