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Política

Prefeitos impedidos de se reeleger começam a definir sucessores

Publicada em 13/11/23 às 11:03h - 215 visualizações

Da redação


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Em 2024, alguns prefeitos não podem concorrer à reeleição por já ter dois mandatos consecutivos. Concorrer à uma reeleição pela 3ª vez seguida é vedada pela Legislação Eleitoral. Dos 22 municípios do Acre, 6 prefeitos não podem se candidatar à reeleição e vão precisar definir seus sucessores. São eles: Mazinho Serafim, de Sena Madureira, Kiefer Cavalcante, Feijó; Fernanda Hassem, Brasiléia; Isaac Lima, Mâncio Lima; Bira Vasconcellos, Xapuri; e Bené Damasceno, Porto Acre.

Reeleição 

Por outro lado, 16 prefeitos vão disputar uma reeleição com a máquina pública municipal nas mãos. São eles: Tião Bocalom, de Rio Branco; Zequinha Lima, Cruzeiro do Sul; Maria Lucinéia, Tarauacá; Rosana Gomes, Senador Guiomard; Sérgio Lopes, Epitaciolândia; Camilo da Silva, Plácido de Castro; Jailson Pontes, Rodrigues Alves; Olavinho, Acrelandia; Padeiro, Bujari; Raimundo Toscano, Manoel Urbano; César Andrade, Porto Walter; Manoel Maia, Capixaba; Naudo Ribeiro, Jordão; Jerry Correia, Assis Brasil; Tamir de Sá, Santa Rosa do Purus; e Valdelio Rocha, Marechal Thaumaturgo.

Caiu do céu 

Dois destes 16, eram vice-prefeitos e assumiram o cargo em 2022 após a renúncia dos prefeitos, que optaram por concorrer a um cargo eletivo estadual. Agora, poderão concorrer à reeleição pela primeira vez. É o caso de Raimundo Toscano, de Manoel Urbano, que assumiu o cargo após o prefeito Tanízio Sá, que deixou a Prefeitura para assumir uma vaga na Assembleia Legislativa. Outro é Valdelio Furtado, de Marechal Thaumaturgo. O prefeito eleito em 2020 foi Isaac Piyãko, que deixou o cargo para concorrer à eleição em 2022 como deputado. Acabou não sendo eleito.

Já definido 

Em Brasiléia, uma das prefeitas mais bem avaliadas da história do município, Fernanda Hassem, já tem um nome escolhido para lhe suceder. Fontes seguras garantem que a chefe de gabinete, Suly Guimarães, é o nome que será colocado pelo grupo político da situação para concorrer ao pleito nas próximas eleições municipais. Além da prefeita, Suly conta com o apoio do deputado estadual Tadeu Hassem, irmão de Fernanda. Desde que saiu do PT, a prefeita manteve-se sem partido.

Embate antigo 

Caso oficialize a candidatura, Suly deve enfrentar uma adversária antiga de Fernanda Hassem: Leila Galvão, que já foi prefeita por dois mandatos, em 2005 a 2012. Ela deve voltar a concorrer à Prefeitura de Brasiléia, a pedido do ex-prefeito da capital Marcus Alexandre. Ambos estão no mesmo partido, o MDB. Em 2020, Fernanda Hassem foi reeleita, derrotando Leila Galvão nas urnas.

Princesinha do Yaco 

Em Sena Madureira, Mazinho Serafim também já escolheu o sucessor: o vereador Alípio Gomes, que já foi presidente da Câmara dos Vereadores do município.

“O Mazinho precisava de alguém para o substituir, e com essa relação que tenho com ele e com o grupo político, começamos a trabalhar e o grupo decidiu que meu nome era o nome certo para ser indicado. Eu fico muito feliz, é uma missão árdua, não será fácil substituir o Mazinho, que tem feito um trabalho excelente”, disse Alípio.


Inimigos 

O deputado federal Gerlen Diniz deve ser o adversário direto de Alípio nas eleições do ano que vem. A rivalidade entre Mazinho e Gerlen já é antiga. Em 2022, nas eleições estaduais, Mazinho levou a melhor. A mulher dele, Meire, foi a deputada federal mais votada no município, com mais de 9 mil votos. Gerlen foi o segundo mais votado, com mais de 6 mil votos. Em 2024? Veremos quem sairá vencedor. Lembrando que Mazinho já anunciou que será candidato a governador em 2026.

Sem rumo

Enquanto alguns prefeitos começam a definir seus sucessores, outros ainda não chegaram a um nome para sucessão. É o caso de Bira Vasconcelos, de Xapuri, única Prefeitura do Acre sob o comando do PT, e Kiefer Cavalcante, de Feijó.

Filha de Chico 

Em Xapuri, berço de Chico Mendes, a filha mais velha do líder seringueiro pode ser uma surpresa nas eleições e é o sonho do PT para suceder Bira na Prefeitura. O líder do CNS, Júlio Barbosa, também corre como possível candidato, além da secretária de Educação do município, Fernanda Abreu. Bira precisa decidir logo e encontrar alguém à altura dos nomes fortes que deverão ser indicados por Manoel Moraes (PP), e o ex-deputado Antônio Pedro (UB).

Em Feijó … 

Já Kiefer Fernandes ainda não revelou quem deverá ser a carta para lhe suceder. Fontes dizem que a família Cavalcante ainda quer continuar na Prefeitura de Feijó e o irmão do prefeito, o deputado Marcus Cavalcante, cogita deixar a Aleac para concorrer ao cargo. Caso não dê certo, o Progressistas, partido de Kiefer, quer que a vereadora Terezinha, a mais votada nas eleições de 2020, concorra ao cargo.

No Juruá 

Há quase 8 anos como prefeito de Mâncio Lima, o ex-petista Isaac Lima tem dois nomes à disposição para a sua sucessão: o seu secretário de Finanças durante os dois mandatos, professor José Alberto, o Tó, e o empresário José Luiz. Ambos são pessoas extremamente próximas a Isaac.

Calado 

Extremamente bem avaliado em Porto Acre, o prefeito Bené Damasceno não deu nenhuma pista de qual será o seu sucessor na Prefeitura do município. Caberá ao Progressistas e ao governador Gladson Cameli, presidente do partido, escolher o nome.

Off 

– A reunião à portas fechadas de Fábio Rueda com Marcus Alexandre causou um imbróglio dentro do União Brasil;

– O senador Alan Rick reagiu e disse que Rueda pode conversar com quem ele quiser, mas as decisões políticas sobre as eleições 2024 são definidas pela Executiva Estadual do União Brasil;

– Rueda é presidente da Executiva Municipal do partido e segue articulando politicamente para a disputa pela Prefeitura de Rio Branco;

– Com o recuo do deputado federal, o União Brasil pretende indicar o vice na chapa Tião Bocalom, que pode buscar a reeleição pelo PL;

– Marcus Alexandre disse que a reunião foi apenas “uma visita de cortesia ao amigo”;

– Fábio Rueda foi pelo mesmo caminho e declarou que o encontro foi apenas um diálogo, que não resultou em nada sobre uma possível aliança com o MDB.

– Ulysses foi mais pragmático e deixou claro que uma aliança do União Brasil com o MDB é insustentável, principalmente pelo fato de Marcus Alexandre ser ex-petista, e o PT fazer parte da coligação que deve disputar as eleições do ano que vem.




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