Historicamente as decisões sobre o rumo da política em Mâncio Lima são tomadas em acordos políticos feitos em Brasília e Rio Branco. No último final de semana, em um evento na capital, os pré-candidatos Zé Luiz (PP) e Chicão da Distribuidora (MDB) chegaram a se cumprimentar publicamente, e após um abraço caloroso dos dois, um deputado que estava no evento defendeu a união dos empresários.
Políticos experientes do Acre, conhecidos como “cabeças brancas” que conhecem o perfil de Zé Luiz e de Chicão defendem uma união dos dois para ganharem a eleição em Mâncio Lima no próximo ano. Caso eles se unam, poderão enfrentar Andinho (União Brasil) e Marazona (Cidadania), que também são pré-candidatos.
Um dos maiores impasses da união entre Zé Luiz e Chicão é a próxima eleição para governador, já que o MDB de Chicão busca fortalecer a sigla no Acre para tomar o poder do grupo de Gladson Cameli, que terá Mailsa Assis, como candidata natural a sucessão de Cameli.
O antagonismo político de Mâncio Lima já não é tão forte como ocorreu no passado, quando o antigo PMDB e PDS separavam famílias. O que se ver atualmente é a união de antigos rivais, como ocorreu recentemente com o ex-deputado Jonas Lima e o ex-prefeito Cleidson Rocha.