Desde que deixou o comando da prefeitura de Mâncio Lima, o professor Cleidson Rocha (MDB) vem acumulando processos na Justiça do Acre, e tendo bens e salário penhorados, em consequência da má administração dos recursos públicos.

Além de ter ido parar na lista dos políticos “fichas sujas” e não poder ser mais candidato a nenhum cargo político, o ex prefeito teve contas bancárias bloqueadas pela Justiça. Até o salário de professor dele na UFAC foi bloqueado.

O ex-prefeito acumula mais de vinte processos na justiça e deve mais de R$ 20 milhões aos manciolimenses. Essas dívidas são oriundas de recursos desviados de áreas essenciais, como saúde e educação.

No último dia 7 de setembro a juíza Gláucia Aparecida Gomes, da comarca de Mâncio Lima emitiu uma decisão no processo 0700412-98.2024.8.01.0015 obrigando o ex-prefeito a pagar aos cofres públicos o valor de R$ 28.547,55.

Citar a parte executada, na forma da lei, para pagar o débito em 3 (três) dias, sob pena de penhora de tantos bens quantos bastem para a quitação do débito, de acordo com o disposto no artigo 829 do Código de Processo Civil. Na oportunidade, fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) sobre o valor do débito exequendo, sendo que, no caso de pagamento no tríduo legal, os honorários serão reduzidos pela metade, de acordo com o disposto no artigo 827, § 1º, do Código de Processo Civil.

O professor universitário e ex-prefeito, Cleidson Rocha é o cidadão manciolimense que ocupa o primeiro lugar na lista de devedores da prefeitura de Mâncio Lima. Apesar de estar com débito milionário, ele está no palanque de seu cunhado Chicão da distribuidora escalado para atacar de forma vil a honra de pessoas com histórico de serviços prestados aos manciolimenses.

O atual prefeito Isaac Lima acredita que a dívida deixada pelo ex-prefeito Cleidson ultrapassa R$ 30 milhões. Segundo o prefeito, as maiores dívidas deixadas por Cleidson Rocha são a favor da empresa Energisa e do INSS, que somam mais de R$ 14 milhões.

Para evitar bloqueios das contas da prefeitura, Isaac teve que fazer um parcelamento de 96 vezes, onde paga R$ 150 mil mensais. “Esse dinheiro poderia ser investido na saúde, na educação e na manutenção de ramais”, disse o prefeito.

Além dessas dívidas da Energisa e do INSS, o prefeito ressalta que os manciolimenses também devem pagar mais de R$ 6 milhões de precatórios, também herança deixada pelo grupo do MDB, que administrou Mâncio Lima de 2009 a 2016.