Na manhã desta quarta-feira, 08, o presidente da Câmara de vereadores de Mâncio Lima, Zeca do Pentencostes, juntamente com a 1ª secretária da casa, vereadora Alana Souza, estiveram visitando as instalações do matadouro do município, com o objetivo de auxiliar na reativação do prédio, que atende 772 pecuaristas da região, com um rebanho de 28.277 animais.
Por determinação da Justiça do Acre, o matadouro está inoperante desde o dia 06 de setembro do ano passado, devido às condições prediais e a ausência de condições mínimas de trabalho aos servidores do abatedouro.
Atualmente o único matadouro do município é gerido por uma cooperativa de pecuaristas, sendo que o atual presidente, Leibem Rocha, tem buscado junto à Justiça e aos órgãos públicos a reativação do local.
Leibem destaca que desde que assumiu a direção do abatedouro foram realizadas reformas, que seguem o padrão estabelecido pela Vigilância Sanitária e pelo Ministério Público, e que o próximo passo é convencer a Justiça do Acre de que o local está pronto para uso dos pecuaristas e condizente com o que foi pedido no relatório do Ministério Público do Acre.
O presidente da Câmara de vereadores de Mâncio Lima, Zeca do Pentencostes, disse que a falta de um abatedouro tem causado grandes percas de arrecadação ao município, e quem mais sai perdendo é o pequeno produtor. Nos últimos meses, mais de três milhões deixaram de circular na economia de Mâncio Lima.
“Viemos aqui com o corpo jurídico da Câmara de vereadores buscar acelerar o processo de reativação desse abatedouro de animais, visando minimizar as dificuldades dos produtores de Mâncio Lima. Com esse local fechado, o município deixa de arrecadar mais de R$ 1 milhão por mês, e isso não é aceitável para uma cidade que pouco arrecada”, destacou Zeca do Pentencoste.
Além da Câmara de vereadores, o prefeito Zé Luiz também tem abraçado a causa e busca destravar a liberação do local junto aos órgãos estaduais. A estimativa é que nas próximas semanas o local esteja liberado para abate de animais, e assim, os pecuaristas não precisarão se deslocar até outros municípios da região.